O COMPORTAMENTO DAS MULHERES HETEROSSEXUAIS EM UM RELACIONAMENTO MONOGÂMICO FRENTE AO HIV

Abstract

Objetivo: Este estudo teve como principal intuito Investigar na literatura científica brasileira comportamento das mulheres heterossexuais em um relacionamento estável frente ao HIV. Metodologia Esta pesquisa se trata, de uma revisão integrativa onde se analisa os estudos na área em pauta, tendo por base a busca por informações em bibliotecas virtuais Centro Latino americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PUBMED, Cochrane Collaboration, Biblioteca Equator Network, Google acadêmico e que a data de publicação seja inferior a cinco anos. Resultados: De acordo com as duas categorias descritas, viu-se que existe uma baixa preocupação quanto ao uso de métodos preventivos, a grande causa dessa pouca adesão está em conceitos machistas de fidelidade matrimonial, por desconforto no ato sexual e em uma cultura retrógada na qual se prega a submissão feminina. Como também, pelas informações coletadas é possível verificar que esse motivo tem sido um dos grandes causadores para a evolução numérica nos casos de contaminação entre casais monogâmicos. Nesse sentido a presença mais atuante do enfermeiro se mostra necessária no sentido de enfatizar a importância da prevenção e do uso dos preservativos, esclarecendo que o mesmo não é apenas um método contraceptivo, é uma forma segura de praticar a relação sexual. Discussão: Na primeira categoria apresentada foi possível verificar que o grande problema em relação ao não uso dos preservativos se encontra na cultura reinante ainda entre os casais, em que as mulheres se sujeitam à vontade de seus esposos ou companheiros, sendo que eles não admitem utilizarem esse método por se dizerem completamente fieis em seus relacionamentos. Os estudos por seu turno comprovaram que o índice de contaminação nesse grupo em específico tem crescido espantosamente nos últimos anos o que confirma que grande parte dos companheiros mantem relações extraconjugais sendo que nessa situação eles não fazem uso do preservativo correndo o risco de se infectarem e, por conseguinte, levarem o HIV/Aids para seu relacionamento matrimonial. A segunda categoria reafirma que o profissional em enfermagem em seu dia a dia no trabalho constantemente se depara com o desespero e o sentimento de fracasso dos pacientes frente ao diagnóstico de contaminação pelo HIV/AIDS. Os autores complementam que diante desse quadro cabe ao enfermeiro ser mais receptivo aos problemas dos pacientes e seus familiares, ajudando-os nesse momento difícil e estimulando-os a enfrentarem esse problema, pois se seguidas as prescrições médicas corretamente é possível ter uma vida normal e produtiva. Considerações Finais: Ficou evidente que o aumento no número de casos de contaminação por HIV/AIDS entre mulheres monogâmicas com relacionamento estável se deve primordialmente ao fator da falta de dialogo entre o casal no que diz respeito às vantagens do uso dos preservativos, elas reafirmam a fidelidade de seus esposos/companheiros e se dizem em sua maioria sem a mínima condição de conseguirem convencer seus parceiros sexuais do contrário. Diante dessas constatações é importante ressaltar o papel do trabalho do enfermeiro como sendo aquele que deve atuar como agente propagador das informações necessárias para prevenção e tratamento, bem como, frente a família que deve ser um ponto de apoio emocional ao paciente que já se encontra totalmente desmotivado para seguir sua vida.