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Title: MEDIDA DA CONCENTRAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO PELA CO-OXIMETRIA DE PULSO EM UMA POPULAÇÃO AMBULATORIAL DA ATENÇÃO BÁSICA
Authors: Júnior, José Laerte Rodrigues da Silva
OLIVEIRA, GABRIELA FERREIRA LEANDRO DE
NASCIMENTO, GUILHERME PEIXOTO
ROCHA, LUIZA FERREIRA
RODRIGUES, MARINA DO CARMO
ZAMBONI, MIRELLA MEZZOMO
Keywords: Hábito de fumar
Carboxihemoglobina
Atenção Primária à Saúde
Issue Date: May-2017
Abstract: O tabagismo é definido como uma doença crônica relacionada à dependência de nicotina, sendo um grande fator de risco para diversas comorbidades. Desse modo, é necessário que existam métodos para identificação do status do tabagismo, especialmente em programas de tratamento do tabagismo, já que há necessidade de se verificar objetivamente se as intervenções (intervenções motivacionais/farmacoterapia) foram efetivas. Para isso, pode-se dosar marcadores biológicos como cotinina, tiocianato, nicotina, monóxido de carbonoe carboxihemoglobina. No entanto, esses vários métodos apresentam limitações ao amplo uso, já que o método habitual de determinação do status do tabagismo na maior parte dos programas de tratamento de tabagismo é o auto relato, que subestima a real prevalência do tabagismo. Uma alternativa teórica de examepara avaliar o nível de monóxido de carbono sanguíneoé o uso do co-oxímetro, que pode determinar o nível da carboxihemoglobina de maneira não invasiva, com baixo custo, fácil coleta e com resultados instantâneos. O primeiro passo para utilizar o co-oxímetro nesse contexto é verificar sua performance em uma amostra de indivíduos fumantes, fumantes passivos, não fumantes e ex-fumantes e identificar os fatores que influenciam sua medida.Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a concentração sanguínea de monóxido de carbono, através da co-oximetria de pulso, em uma população ambulatorial atendida na atenção básica. Para atingir esse objetivo realizou-seum estudo corte transversal, no município de Anápolis – Goiás, com amostra de 470 pacientes atendidos ambulatoriamente na atenção primária, classificados em fumantes (106 indivíduos; 22,6%), fumantes passivos (56 indivíduos; 11,9%), não fumantes (215 indivíduos; 45,7%) e ex-fumantes (93 indivíduos; 19,8%).A medida da concentração de monóxido de carbono por co-oximetria foi capaz de discriminar o grupo de indivíduos tabagistas de ex-tabagistas, nunca fumantes e tabagistas passivos (p=0,0001). Dentre os fatores estudados (idade, gênero, etnia, profissão, nível de atividade física, nível de instrução e carga tabágica), somente o gênero masculino e o menor tempo de estudo em anos influenciam a capacidade de predição de tabagismo pela co-oximetria de pulso, mas não de forma independente.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/621
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