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http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/21514
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | DUVALLIER, Nalim Rodrigues Ribeiro Almeida da Cunha | - |
dc.contributor.author | ALVES, Deibier Tulio | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-08T15:55:39Z | - |
dc.date.available | 2024-02-08T15:55:39Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/21514 | - |
dc.description.abstract | Este estudo teve como principal objetivo analisar minuciosamente os direitos sucessórios do embrião fecundado post mortem, levando em consideração os princípios que regem o direito sucessório e a necessidade de relativização da coexistência. A metodologia empregada neste estudo envolveu uma revisão abrangente da literatura, considerando o uso de material científico relevante, bem como a análise da legislação vigente no Brasil. Ao abordar a problemática de pesquisa sobre os direitos sucessórios dos filhos concebidos post mortem, constatou-se que o avanço das técnicas de reprodução assistida e os desenvolvimentos médicos na área reprodutiva têm apresentado novos desafios legais e éticos. Esses desafios levantam questões complexas relacionadas ao tratamento jurídico dos embriões concebidos após o falecimento de um dos genitores. Um dos principais pontos discutidos foi o princípio da coexistência, que se baseia na ideia de que é necessário um vínculo temporal entre o de cujus e o herdeiro, o que entra em contraste com os direitos dos embriões concebidos post mortem. Nesse contexto, foi analisado o artigo 1.597, incisos III, IV e V, do Código Civil brasileiro, que estabelece a presunção de paternidade em casos de inseminação artificial post mortem. No entanto, observou-se a relativização desse princípio diante dos princípios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana e a igualdade entre os filhos. Além disso, foi discutida a compreensão das disposições do artigo 1.800 do Código Civil, que aborda a reserva de bens para o herdeiro esperado, a curatela e o prazo para o nascimento desse herdeiro. Verificou se que a legislação brasileira admite a relativização do princípio da coexistência, permitindo o reconhecimento dos direitos sucessórios dos embriões concebidos post mortem, em conformidade com os princípios constitucionais e a jurisprudência atual. Por fim, ressaltou-se a importância de buscar um equilíbrio entre os princípios envolvidos, a fim de encontrar soluções jurídicas adequadas e adaptadas às novas realidades trazidas pela reprodução assistida. Isso é fundamental para promover a justiça e a igualdade nas relações familiares e sucessórias, garantindo um tratamento justo e equitativo para todas as partes envolvidas. | pt_BR |
dc.subject | Direitos sucessórios | pt_BR |
dc.subject | Embrião fecundado post mortem | pt_BR |
dc.subject | Reprodução assistida | pt_BR |
dc.subject | Princípio da coexistência | pt_BR |
dc.title | REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA: Uma análise acerca dos direitos sucessórios do embrião fecundado post mortem | pt_BR |
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