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Title: Uso de metilfenidato por acadêmicos do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA
Authors: Fontoura, Humberto de Sousa
Quinzani, Bruno De Freitas
Rocha, Daniel Benedito Martins
Campos Júnior, Euler Silva
Silva Filho, Fernando Ferro da
Damasceno, Lucas Barbosa
Keywords: Metilfenidato
Estudantes de Medicina
Uso não prescrito
Efeitos adversos
Issue Date: 30-Jun-2020
Abstract: Na educação moderna, estudantes têm que lidar com cargas horárias cada vez mais extensas e conteúdos complexos. Devido à grande dificuldade para acompanhar um ritmo acelerado e obter sucesso no meio acadêmico, muitos estudantes buscam alternativas de ajuda. Um dos meios mais utilizados para aumentar sua capacidade cognitiva é o uso de psicoestimulantes, como o Metilfenidato. O objetivo deste estudo foi investigar o uso deste medicamento por acadêmicos do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, do primeiro ao oitavo períodos. Foi investigado o uso por meio do levantamento de dados epidemiológicos (período, sexo e idade), incidência do uso do medicamento, forma de uso, efeitos adversos e melhoria ou não do desempenho acadêmico após o uso. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritivo e transversal com uma amostra de conveniência de estudantes de medicina do primeiro ao oitavo períodos que concordaram em participar. 532 pessoas participaram da pesquisa. O instrumento de pesquisa foi o questionário “O uso indiscriminado de Metilfenidato entre estudantes de medicina” modificado. 512 pessoas conhecem o medicamento, 202 conhecem seu mecanismo de ação 154 pessoas fizeram uso do metilfenidato, sendo que, 106 foram sem prescrição médica. Dos que utilizaram o medicamento sem prescrição 92 relataram que houve aumento do poder de concentração após o uso e 55 apresentaram efeitos adversos. Em comparação com outros trabalhos, houve aumento percentual de pessoas que conhecem o medicamento e fizeram seu uso, assim como daquelas que tiveram efeitos adversos. Pode-se perceber que a maioria dos acadêmicos entrevistados já conhecem o metilfenidato, mesmo em períodos mais iniciais do curso, porém o uso foi mais proeminente sem prescrição médica, o que é preocupante, já que não existem estudos que abordem como o medicamento age em pessoas sem TDAH.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/10152
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