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Title: PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM ANÁPOLIS-GO ENTRE OS ANOS 2010 A 2017
Authors: SILVA, Constanza Thaise Xavier
OLIVEIRA, Denise Alves
Keywords: Treponema pallidum
Sífilis congênita
Sistemas de Informação em Saúde
Issue Date: 21-Dec-2018
Abstract: A sífilis é uma patologia causada pelo Treponema pallidum. Tem persistido como um grande problema de saúde pública brasileiro com altas taxas de transmissão. Pode ser transmitida por transfusão sanguínea, contato sexual e transmissão vertical da gestante não tratada para o feto na gestação, tendo neste último caso a sífilis congênita. O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil clínico-epidemiológico da sífilis congênita em Anápolis-Goiás, descritos no banco dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre os anos 2010 a 2017. Tratou-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e transversal de natureza quantitativa, sendo observado as situações de encerramento das notificações. Foi oferecida assistência a 154 casos de sífilis congênita com o maior número de casos em 2017, demonstrando que mais casos da patologia estão sendo notificados no município. Das características maternas avaliadas a faixa etária prevalente foi a compreendida entre 20 e 34 anos, a etnia mais apresentada foi a cor parda e o nível de escolaridade mais prevalente foi o ensino médio. Quanto ao pré-natal, a grande parte das mães realizaram e o maior número de casos de sífilis congênita foi notificado durante esse período. Houve casos em que o diagnóstico da doença foi tardio, sendo realizado no momento do parto/curetagem ou após o parto. Em relação à criança, o teste de sangue periférico foi reagente na maior parte dos casos, em contraste com o teste de líquor, que foi realizado em menos casos. O teste treponema de 18 meses foi não reagentes em raros casos, porém, para esse teste, a taxa prevalente foi para as vezes em que esse teste não foi realizado. Quanto ao tratamento, em poucos casos ele foi adequado, sendo que a maioria procedera com tratamento inadequado. Muitos receberam outro esquema de tratamento, ao invés do preconizado pelo Ministério da Saúde. Grande parte dos parceiros das mães não foram tratados. Quanto ao diagnóstico final, a maior parte dos recém-nascidos adquiriram sífilis congênita, sendo menor a taxa de casos de natimortalidade. Na evolução do caso, grande parte dos recém-nascidos com sífilis congênita estavam vivos, sendo seguidos em menores taxas, respectivamente, por óbito pelo agravo notificado e óbito por outras causas. Embora o sistema de investigação venha contribuindo na otimização do controle da sífilis congênita, a meta de redução das taxas de incidência da doença ainda não foi alcançada. Campanhas preventivas contribuem para o esclarecimento dos comportamentos de risco da população fazendo com que as pessoas saibam da gravidade da doença e estejam também participando no controle da doença.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/992
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