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Title: PERFIL DAS INTERNAÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ADULTA NA CIDADE DE ANÁPOLIS, GOIÁS, NO ANO DE 2012
Authors: Bezerra Barbosa, Nelson
RIBEIRO DE CASTRO, REGINA
Keywords: Saúde Pública
Morbidade
Mortalidade
Terapia Intensiva
Issue Date: 2014
Abstract: Os serviços públicos de saúde devem ser capazes de oferecer integralidade na assistência e resolutividade aos problemas de saúde apresentado pela população. A Unidade de Terapia Intensiva é o setor hospitalar que atende os pacientes que não tiveram o problema de saúde resolvido na atenção básica, ou se encontram em risco de agravamento por condições que não puderam ser evitadas ou controladas. Ao refletir sobre doença, recuperação, gravidade e necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva adulta, pensou-se em analisar o perfil de internações neste setor. Assim, o objetivo foi analisar o perfil das internações nas Unidades de Terapia Intensiva adultas de Anápolis, Goiás, no ano de 2012. Trata-se de uma pesquisa exploratória documental, retrospectiva, com abordagem quantitativa das informações obtidas em registros internos. Neste estudo foram identificadas variáveis que caracterizaram as internações. Verificou-se que a média de internações foi inferior a mil no ano, com prevalência do sexo masculino, principalmente no HUHS - Hospital de Urgências Henrique Santillo referência para vítimas de traumas; as faixas de idades mais presentes corresponderam às fases adulta mais avançada e idosa; sendo a média de permanência inferior à apresentada nos estudos de referência, com exceção do estabelecimento de saúde de atendimento ao trauma, que teve este valor consideravelmente maior. A maioria das procedências internas foi das unidades centro cirúrgico e pronto socorro. Os motivos prevalentes foram o IAM-Infarto agudo do miocárdio, AVE-Acidente vascular encefálico e a ICC- Insuficiência cardíaca congestiva; a taxa de mortalidade de 31%, sendo as causas mais frequentes de óbito o câncer, IRPA-Insuficiência respiratória aguda, ICC - Insuficiência cardíaca congestiva e o AVE-Acidente vascular encefálico; a maior incidência de óbitos por motivos foi o câncer, PCR-Parada cardiorespiratória e a DPOC-Doença pulmonar obstrutiva crônica; e, as CSAP-Condições Sensíveis à Atenção Primária que se destacaram foram o AVE-Acidente vascular encefálico, a ICC-Insuficiência cardíaca congestiva e a PNM-Pneumonia. A população acima dos 55 anos constituiu a maioria das internações e as doenças crônicas degenerativas, muito presentes nessa faixa etária, também prevaleceram nas internações. A exposição dessa população a maior probabilidade de internações por condições evitáveis de desvio na saúde, mostra que a atenção básica deve estar atuante na promoção de saúde e prevenção das doenças de maior incidência, evidenciadas nos estudos de morbimortalidade, bem como ofertando o acompanhamento e o tratamento efetivo de acordo com a demanda existente. Quanto à capacidade instalada de leitos na Unidade de Terapia Intensiva adulta, o resultado aponta que a quantidade ofertada foi suficiente para atender à demanda. Percebe-se que a Unidade de Terapia Intensiva adulta não é um setor hospitalar destinado somente para idosos e doentes em fase de morte. A taxa de sobrevivência neste setor é alta, com possibilidade da pessoa retornar ao pleno convívio social.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/270
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