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Title: Influência da pandemia da COVID-19 no perfil clínico dos prematuros nascidos no período de 2019 a 2023 em um hospital público de referência em Anápolis-GO
Authors: Arruda, Jalsi Tacon
Pinto, Amanda Estéphane da Costa
Andrade, Ana Clara Rosa de
Rizzo, Beatriz Rocha
Sá, Bianca Rafaela de Sousa
Cardoso, Nathália da Mata
Keywords: Recém-Nascido Prematuro.
Gravidez.
Parto.
COVID-19.
SARS-CoV-2.
Issue Date: 3-Dec-2024
Abstract: A prematuridade compreende os nascimentos ocorridos antes de 37 semanas gestacionais completas, e seus desfechos constituem uma das principais causas de morte em crianças com menos de 5 anos de idade. Em dezembro de 2019 o vírus SARS-CoV-2 foi descrito ocasionando a pandemia da COVID-19. Dessa forma, o presente estudo analisou a influência da pandemia da COVID-19 no perfil clínico dos prematuros nascidos em um hospital público de referência em Anápolis-GO, no período de 2019 a 2023. É um estudo retrospectivo, observacional e quantitativo, realizado a partir dos dados obtidos do Livro de Parto. Foram analisados 2.158 recém-nascidos prematuros. Em 2021 ocorreram 22% do total de partos observados nesse intervalo de 5 anos. A média de idade materna mais elevada foi de 27,6 anos (±7,0), com a idade mais avançada de 48 anos e a menor 12 anos. Dentre as parturientes 77,4% residem em Anápolis, e 79,6% realizaram o pré-natal em Anápolis. O principal convênio foi o Sistema Único de Saúde, em 2019 foram 94,1% e em 2023 foram 83% (p≤0,0001). Predominou o uso da rede pública para o pré-natal, porém reduziu de 82,3% em 2019 para 71% em 2023 (p≤0,0001). Em 2019 46,8% das gestantes realizaram seis ou mais consultas, em 2023 foram 52,9% (p≤0,0001 – OR: 1,44 – IC 95%: 1,11 a 1,88). Em relação ao APGAR no quinto minuto 82,8% dos prematuros obtiveram valor ≥7 em todos os anos do estudo. Conclui-se que houve uma maior prevalência todos os anos analisados, com um maior percentual de nascidos pré-termo durante a pandemia. Percebe-se que a maioria dos recém-natos apresentaram APGAR no quinto minuto maior que 7, foi possível notar também uma estabilidade nas medidas antropométrica dos recém-natos nos 5 anos analisados, a influência do sexo, peso e estatura na avaliação do APGAR e no destino dos prematuros. Entende-se que a pandemia gerou inúmeros impactos nas gestações e no nascimento dos prematuros, mas muitos aspectos relacionados ao período pandêmico e prematuridade devem ser explorados.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/22685
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