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Title: Análise do perfil clínico e epidemiológico dos casos de delirium durante a internação pela COVID-19
Authors: Bernardes, Cristiane Teixeira Vilhena
Cunha, Bruna Abreu Simões Bezerra
Jesus, Daniel de Barros
Barbosa, Eduardo Cerchi
Oliveira, Jordão Ribeiro
Estrela, Maria Cristina Araújo
Falcão, Rebeca Miguel de Oliveira
Keywords: COVID-19.
Unidade de Terapia Intensiva.
Delirium.
Issue Date: 13-Jun-2023
Abstract: A pandemia da coronavirus disease 2019 (COVID-19) mudou a realidade mundial e a vivência dos indivíduos. Trata-se de uma doença sistêmica, com evoluções variadas, podendo levar ao óbito. O delirium, por sua vez, é um estado de comprometimento cognitivo súbito, com sintomas neurológicos e comportamentais, altamente prevalente em internados. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI). A partir disso, objetivou-se verificar se há uma maior prevalência de delirium e delirium subsindrômico entre os pacientes internados por COVID-19, quando comparada aos internados por outras condições. Para isso, foi realizado um estudo transversal de cunho analítico, baseado na análise de prontuários de pacientes internados em terapia intensiva no Hospital Evangélico Goiano de Anápolis – Goiás no ano de 2021. Foram incluídos, prontuários de pacientes de ambos os sexos e maiores de 18 anos, que foram internados em UTI por mais de 24 horas. Foram excluídos prontuários incompletos ou inacessíveis, de pacientes internados por menos de 24 horas e menores de 18 anos. Como resultado, este estudo elencou que os pacientes internados por outras causas (45,59%) apresentaram menos delirium do que os pacientes internados por COVID-19 (54,4%). Sobre as medicações, o uso de antipsicóticos em pacientes internados por COVID-19 favorece o desenvolvimento de delirium (p = 0,026); enquanto em pacientes internados por outras causas, essa relação se dá através do uso de analgésicos não opioides e de antipsicóticos, apresentando valores de p = 0,029 e p = 0,002, respectivamente. Observou-se, ainda, que pacientes internados por COVID-19 tiveram maior propensão a necessitar de ventilação mecânica (80,3%) do que aqueles internados por outras causas (62,5%).
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/20539
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