Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19097
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSilvestre, Marcela de Andrade-
dc.contributor.authorGonçalves, Horrana Carolina Bahmad-
dc.contributor.authorSilva, Jordana Daniella Inêz da-
dc.contributor.authorVieira, Ricardo da Silva-
dc.contributor.authorBorges, Sarah Coelho-
dc.contributor.authorRibeiro, Vanessa-
dc.date.accessioned2022-07-06T22:44:51Z-
dc.date.available2022-07-06T22:44:51Z-
dc.date.issued2021-06-21-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19097-
dc.description.abstractO Brasil se encontra na quarta posição mundial em relação ao tamanho absoluto de mulheres encarceradas as quais, em sua maioria, são solteiras, jovens com idade de 18 a 29 anos e negras. Assim, os determinantes sociais desse grupo são, muitas vezes, responsáveis pelas iniquidades de saúde vivenciadas, representados pelo baixo fator socioeconômico, escolar, além de serem oriundas de camadas sociais desfavorecidas. O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de sífilis, vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hepatite B e C em mulheres encarceradas em um sistema penitenciário de Anápolis, Goiás, bem como os fatores de riscos associados. O presente estudo caracteriza-se como corte retrospectivo descritivo realizado a partir de dados secundários oriundos de uma unidade de saúde Prisional de um presídio de Anápolis-GO. As informações de prontuário foram fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde, em que o processo de execução e repasse dos resultados são de responsabilidade dos pesquisadores. Foram considerados e respeitados todos os princípios éticos que norteiam as pesquisas com seres humanos no Brasil baseando-se na resolução nº466 de 2012. Cabe ressaltar que a amostra foi composta por 49 participantes, alterada considerando os critérios de inclusão e exclusão. O instrumento de coleta baseia-se num questionário estruturado em forma de checklist com variáveis sociodemográficas. A coleta dos dados ocorreu em cinco etapas cronológicas sendo selecionados no prontuário de acordo com os critérios de inclusão, montando uma planilha de dados com tabelas e registros digitais. Foram analisados 26 prontuários em que a média de idade é de 30,9 (desvio padrão=9,4). No perfil sociodemográfico houve predominância da raça parda (57,7%), do consumo de bebidas alcóolicas (53,8%) e em todos os casos o tabagismo esteve presente. Observou-se que a maioria faz uso de proteção sexual (88,5%), o que corrobora para redução do índice de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Predominância de mulheres com vida sexual ativa (53,8%) e quanto à orientação sexual, todas declararam ser heterossexuais. Já quanto à utilização de métodos contraceptivos apenas 42,3% tinham essa prática. Nos prontuários avaliados, todas as mulheres avaliadas tiveram o teste rápido (TR) para HIV e hepatite C negativos, 92,3% apresentaram TR para sífilis negativo, portanto, 7,7% tinham TR positivo para sífilis. Dentre esses casos confirmados, ambas se encontravam gestantes no momento de diagnóstico e nenhuma apresentava sintomatologia. Apesar de encontrada baixa prevalência de IST nessa população, devido a fatores como amostra e local de estudo, é fundamental uma atenção integral voltada à saúde dessa população, pelo histórico vulnerável do perfil sociodemográfico das mulheres privadas de liberdade, diminuindo o estigma, preconceitos e principalmente a perpetuação dessas IST presentes nesse meio.pt_BR
dc.subjectinfecções sexualmente transmissíveis.pt_BR
dc.subjectmulheres em privação de liberdade.pt_BR
dc.subjectsaúde da mulher.pt_BR
dc.titlePrevalência de infecções sexualmente transmissíveis na população carcerária feminina de Anápolis - Goiáspt_BR
Appears in Collections:Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC's



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.