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dc.contributor.advisorSilva, Constanza Thaise Xavier-
dc.contributor.authorRibeiro, Tatiana Braga Barbosa-
dc.contributor.authorSantos, Fábio Henrique dos-
dc.contributor.authorPacheco, Danilo da Silva-
dc.contributor.authorSilva, Ana Célia Costa Matos-
dc.contributor.authorGonçalves, Eduarda Arantes-
dc.date.accessioned2022-07-06T22:31:29Z-
dc.date.available2022-07-06T22:31:29Z-
dc.date.issued2021-06-21-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19095-
dc.description.abstractAcidentes ofídicos são causados por serpentes peçonhentas e caracterizam um grave problema de saúde pública tanto pela gravidade quanto pela sua subnotificação. Tais notificações encontram-se em menor quantidade do que os acidentes aracnoides, contudo, a sua letalidade é cerca de 0,41% maior. O ofidismo está relacionado com fatores ambientais e socioeconômicos, presentes comumente em períodos de maior pluviosidade e temperatura, além de com indivíduos ligados à atividade agropecuária. No Brasil tem-se 62 espécies, sendo as quatro principais: botrópico, crotálico, laquético e elapídico. Desse modo, a análise desse projeto tem como objetivo descrever o perfil clínico-epidemiológico dos acidentes ofídicos em Anápolis, Goiás, entre os anos de 2012 a 2019. O trabalho se trata de um estudo epidemiológico observacional, descritivo, transversal e retrospectivo que tem como fonte informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre acidentes ofídicos em Anápolis nos anos descritos acima. Ademais, os critérios de inclusão são pacientes que sofreram acidentes nessa temporalidade em Anápolis, e os de exclusão aqueles com preenchimento incompleto ou duplicadas, além dos critérios de analise constantes nas fichas de notificação Em resultados parciais, nota-se haver pouca variação na distribuição da quantidade de casos ao longo do período analisado, esperando-se 71,5 casos ao ano. Totalizam-se, nesta análise, 572 acidentes. Nota-se um perfil sociodemográfico com predominância de susceptibilidade em indivíduos entre 11 a 60 anos (81,6%), residentes de zonas urbanas (62,8%), homens (78,8% dos casos), de baixa escolaridade e com importância de 78% dos acidentes não relacionados a atividades laborais. As picadas prevaleceram-se em membros distais. Maioria dos casos foram leves (70%), porém 3,5% sofreram agravos. Quanto a tratamento, 74% das pessoas acidentadas precisaram de soroterapia. O principal soro foi o antibotrópico (66,1%). A maioria dos pacientes em Anápolis evoluiu para cura (97,7%). O gênero Bothrops responde por maior parcela dos acidentes (n=323), seguidos por gênero Crotalus (133 notificações).. Muitos fatores para justificar a prevalência desse tipo de acidente podem ser arrolados: de questões sócio-econômicas a ambientais (como antropização, desequilíbrios ecológicos e até mesmo comportamento do animal). Conclui-se, nesse ínterim, os dados levantados perfazem um perfil epidemiológico assonante à literatura apesar de muitas fichas carecerem do devido preenchimento atribuível a suspeitas de desídia ou falta do reconhecimento dos critérios na configuração do caso. Sopesando os desafios, sugerem-se mais estudos que descrevam a realidade epidemiológica do município bem como se promovam políticas e contínuos trabalhos junto à população suscetível e aos profissionais de saúde para mudança de percepção quanto ao ofidismo (prevenção, melhor qualidade em notificar além de aperfeiçoar o atendimento com melhores condutas).pt_BR
dc.subjectOfidismo.pt_BR
dc.subjectSerpente.pt_BR
dc.subjectEpidemiologia.pt_BR
dc.titleAcidentes com serpentes peçonhentas em Anápolis-GO de 2012 a 2019: um estudo epidemiológicopt_BR
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