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Title: Análise do perfil clínico epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos no município de Anápolis – Goiás no período entre 2012 a 2019
Authors: Silva, Constanza Thaise Xavier
Xavier, Emanuel Fernandes de Souza
Vinhal, Paula Lorraynne
Arias, Valesca Naciff
Araújo, Wanessa Lemos
Keywords: Epidemiologia.
Animais Venenosos.
Animais Peçonhentos.
Mordeduras.
Issue Date: 21-Jun-2021
Abstract: As aranhas, escorpiões, abelhas e vespas são os principais animais artrópodes peçonhentos de interesse em saúde pública, pois causam acidentes de gravidade leve a grave. A modificação de seu habitat natural por ações antrópicas, faz com que ocorra um maior contato desses animais com humanos, o que provoca um aumento no número de ataques, constituindo assim um grave problema em saúde. O presente trabalho tem como objetivo traçar o perfil clínico epidemiológico dos acidentes por esses animais peçonhentos notificados na microrregião da cidade de Anápolis - Goiás durante o período de 2012-2019. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo de natureza quantitativa para estudo do perfil clínico-epidemiológico dos casos notificados de acidentes por animais peçonhentos. A coleta de dados foi realizada nas Fichas de Notificação/Investigação Acidentes por Animais Peçonhentos no Departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Aná polis, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). No período avaliado, foram notificados 1472 casos de acidentes por animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha e vespa), com predomínio de pessoas do sexo masculino (56,9%), com idade entre 21-30 anos (20,9%), de etnia parda (75,7%). Os animais mais frequentemente envolvidos foram escorpião (31,1%) e aranha (23,4%). O pé (19,4%), a mão (18,1%) e cabeça (16,9%) foram os locais mais acometidos pelas picadas, e o tempo decorrido médio entre a picada e o atendimento foi de 1h. A grande maioria dos acidentes foram relatados como sendo leve (94,1%) quanto a sua gravidade, tendo um índice de cura alto (98,6%). As manifestações locais e sistêmicas foram apresentadas por uma minoria (3,1%) e (2,9%) respectivamente. As complicações locais foram registradas em apenas em (1,1%) e as sistêmicas em (0,3%). Ademais, foi evidenciado uma grande quantidade de informações ignoradas, sendo possível afirmar que existem falhas quanto ao preenchimento as fichas de notificação. Conclui-se que grande parte dos agravos ocorreram por escorpiões e aranhas, em área urbana, principalmente indivíduos do sexo masculino, de etnia parda, na faixa etária economicamente ativa, cursando com evolução clínica favorável, sem necessidade de realização da soroterapia e alto índice de cura, bem como a necessidade de novos estudos e sua divulgação para que haja conhecimento pela população e pela própria área médica sobre a importância das notificações e também sobre os dados característicos das espécies.
URI: http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19089
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