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dc.contributor.advisorSouza, João Maurício Fernandes-
dc.contributor.authorOliveira, Otávio Boldori de-
dc.date.accessioned2020-08-21T19:59:18Z-
dc.date.available2020-08-21T19:59:18Z-
dc.date.issued2019-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/9490-
dc.description.abstractA modelagem agrometeorológica permite gerar conhecimento e criar ferramentas eficazes para à tomada de decisões operacionais e estratégicas na produção agrícola. Essa técnica vem sendo empregada para predizer os potenciais sítios futuros para as espécies, estimar mudanças da sua distribuição geográfica frente às mudanças climáticas. Dentro deste contexto o objetivo com este trabalho foi determinar e prever a distribuição atual e futura da cultura da soja no Brasil frente às mudanças climáticas. Para isso foi utilizado dados dos pontos de ocorrência da cultura no país, do banco de dados do BIEN, e dados climáticos atuais, e de previsão climáticas futuras do banco de dados do WorlClim, onde essas projeções foram realizadas por meio do algoritmo MaxEnt, implementado no software R, as variáveis bioclimaticas utilizadas foram a Bio1 = Temperatura média anual, Bio7 = Faixa anual de temperatura, Bio14 = Precipitação do mês mais seco, Bio16 = Precipitação do trimestre mais chuvoso e uma variável topográfica (altitude – DEM). Partindo desses dados foram realizados os zoneamentos para a cultura no cenário atual e no cenário futuro para o ano de 2070. E a partir dos mapas de predição, foram definidas as regiões de maior probabilidade futura da ocorrência, comparando os mapas de distribuição atual e futuro da cultura. No cenário atual a Região Sul e Sudeste do país atingiu valores próximos de 0,88, que indicam que são áreas mais propicias para produção da cultura. A Região Norte apresenta os menores valores de adequação ambiental, com valores entre 0,0 a 0,09. Algumas áreas da Região Centro-Oeste e o Nordeste do Brasil apresentam certas adequabilidades para o cultivo da soja. No cenário futuro as áreas favoráveis a cultura onde apresentava condições adequáveis com valores próximos de 0,88, perderá estas condições, com valores menores chegando a 0,83. A região Norte do país não apresentará dados de adequabilidades em praticamente toda a sua região, com valores de 0,0 a 0,8, e também grande parte da região Centro-Oeste e Nordeste do país. O valor obtido para estes modelos foi AUC=0,828. A partir da geração dos modelos de distribuição potencial foi possível verificar que em condições comparando o cenário atual e futuro, o Brasil pode ter uma diminuição da sua adequabilidade climática em torno de 50% da área cultivável com soja. Uma das soluções para superar estes impactos climáticos sobre a agricultura é a adoção de estratégias tecnológicas que se adapte às variações climáticas de maneira a aumentar a produção das áreas em cultivo, ou que pelo menos minimize os impactos sobre a cultura, podendo sofrer alterações na data de semeadura da soja, evitando estresse hídrico, e aumentando os investimentos em melhoramentos genéticos, com espécies tolerantes a seca.pt_BR
dc.subjectVariáveis Bioclimáticaspt_BR
dc.subjectMaxEntpt_BR
dc.subjectMapaspt_BR
dc.titleMODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL DA SOJA NO BRASIL FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICASpt_BR
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