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dc.contributor.advisorLuciene dos Santos, Mirley-
dc.contributor.authorRODRIGO BELTRÃO CARNEIRO, MARCOS-
dc.date.accessioned2018-10-04T19:23:46Z-
dc.date.available2018-10-04T19:23:46Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/444-
dc.description.abstractO conhecimento tradicional acerca das plantas medicinais se baseia em transmitir informações sobre como essas plantas estão sendo utilizadas, produzindo uma base empírica para o desenvolvimento de estudos que possam respaldar cientificamente a obtenção de novos medicamentos. E apesar de já existirem muitos dados sobre as plantas medicinais e os seus usos potenciais, esses dados não se encontram sistematizados. Essa dissertação objetivou compilar as listas de espécies vegetais com potencial de uso medicinal produzidas na Região Centro Oeste do Brasil, indicando as espécies nativas e cultivadas. Objetivou ainda, levantar as informações acerca da história de vida dos especialistas locais identificados na cidade de Campo Limpo de Goiás, GO, suas práticas terapêuticas, bem como levantar as espécies medicinais utilizadas pelos mesmos. Para a compilação das listas foram consultados artigos científicos, dissertações e teses, relacionadas especificamente a trabalhos com plantas medicinais realizados na Região Centro Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), durante o período de 1990 a 2008. Para a amostragem dos especialistas locais foi utilizada a técnica denominada Bola de neve, a qual utiliza uma seleção intencional de informantes, onde um informante indica outro, e assim sucessivamente, até envolver todos os especialistas da comunidade. Com esses especialistas foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, observação participante e um método complementar às entrevistas semi-estruturadas e à observação participante, a história de vida, sendo caracterizada como uma estratégia de compreensão da realidade. Evidenciou-se que existe uma grande diversidade de espécies de importância medicinal utilizadas pela população dos estados de MT, MS e GO (723 espécies distribuídas em 113 famílias), com prevalência de espécies nativas ao Brasil. As principais partes utilizadas das plantas foram as folhas, seguidas do caule e raiz. Observou-se que nenhum dos descendentes dos especialistas locais tem interesse em aprender sobre as plantas medicinais, mas utilizam quando prescrito. Esses especialistas não vão mais ao campo coletar ervas medicinais, pelo fato de não encontrarem mais espécies nativas perto do município. A maioria das espécies cultivadas nos quintais é de origem nativa ao Brasil (28), sendo que existe uma grande quantidade de espécies exóticas ao Brasil (10). São necessários estudos etnofarmacológicos, a fim de encontrar espécies com potencial uso medicinal e efetivar as espécies que já são utilizadas em larga escala pela população. É importante que se busque uma padronização nos estudos relacionados à etnobotânica, com relação às informações contidas nas listas de espécies.pt_BR
dc.subjectconhecimento tradicionalpt_BR
dc.subjectraizeirospt_BR
dc.subjectplantas medicinaispt_BR
dc.subjectCerradopt_BR
dc.titleA FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁSpt_BR
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