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dc.contributor.advisorLima, Milena Moreira-
dc.contributor.authorBraga, Ana Vitória Costa-
dc.contributor.authorVieira, Camila Gomes-
dc.contributor.authorMendonça Neto, João Nascimento-
dc.contributor.authorAlmeida, Lucas Lourenço-
dc.contributor.authorGomes, Stéphanie Cândida Abdala-
dc.date.accessioned2022-07-06T17:53:47Z-
dc.date.available2022-07-06T17:53:47Z-
dc.date.issued2021-11-30-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19066-
dc.description.abstractO tabagismo é um caso de saúde pública mundial, sendo fator de risco para inúmeras doenças. É, além disso, considerado uma doença crônica causada pela dependência de nicotina presente nos produtos à base de tabaco, associando-se também às outras doenças crônicas transmissíveis, como tuberculose e infecções respiratórias. Diante desse quadro, a Organização Mundial da Saúde estima que o tabaco tem matado anualmente mais de 8 milhões de pessoas no mundo e cerca de 157.000 somente no Brasil. Atualmente, tem-se observado uma queda no consumo de cigarros tradicionais, embora note-se um aumento do uso de tabaco por métodos alternativos, tais como narguilé, em especial entre os jovens, devido aos altos investimentos de empresas comercializadoras de cigarro que procuram disponibilizar formas inovadoras no uso do tabaco. Sabendo desse cenário, acredita-se que a incidência de jovens universitários que utilizam essa forma alternativa do tabaco aumenta proporcionalmente, como já apontado pelos últimos dados acerca da temática. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil de uso de narguilé entre estudantes de medicina no ano de 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico, analítico transversal e quantitativo, com universitários do 1º ao 8º períodos do curso de medicina da Universidade Evangélica de Goiás. A coleta de dados, após a apreciação do Comitê de Ética, foi realizada nos meses de abril e maio de 2021, por meio de questionários cujas variáveis compreenderam dados sociodemográficos, socioeconômicos e a caracterização do uso de narguilé pelo participante. Dentre os 505 questionários foi identificado que a prevalência do uso de narguilé foi de 51,3%, sendo predominantemente utilizado por: homens (57,4%), faixa etária de ≥ 30 anos (57,1%), solteiros (51,5%) e de classe econômica C1 (37%). A frequência de uso demonstrou que a maioria utiliza esporadicamente (79,2%), mais da metade relatou experimentar efeitos colaterais (56%) e o principal motivo de uso foi por influência (45,6%). Nesse sentido, ao serem questionados sobre a possibilidade de um fumante parar de fumar após ser aconselhado por um profissional de saúde, 19,2% acreditam que essa conduta não influencia na queda do tabagismo, porém 97,7% dos participantes se posicionaram a favor da manutenção da orientação desses profissionais acerca da cessação do uso de tabaco. Dessa forma, torna-se visível que há um baixo impacto do aconselhamento pelo profissional de saúde, notando-se que até mesmo acadêmicos de medicina, com todo o acesso à informação e orientação, estão em estado de vulnerabilidade, sendo alvos das empresas tabagistas. Portanto, é necessário introduzir ações mais efetivas que envolvam melhores programas de educação preventiva para universitários, em consonância com o alarme dado pelos agentes midiáticos, que deveriam ter a função de combater as fake news e validar informações úteis para a saúde pública brasileira.pt_BR
dc.subjectTabaco.pt_BR
dc.subjectNarguilé.pt_BR
dc.subjectNicotina.pt_BR
dc.titleA socialização por meio da fumaça: o uso de narguilé entre estudantes de medicinapt_BR
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