INOCULAÇÃO VIA SEMENTE DE Azospirillum brasilense E APLICAÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHO

Abstract

Para a produção de grãos torna-se necessário atender as demandas nutricionais das plantas, e um método de suprimento de N para as plantas de milho que vem sendo estudado é a utilização de bactérias do gênero Azospirillum brasilense. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e produtivo do milho, em função da inoculação das sementes com Azospirillum brasilense e aplicação de diferentes doses de N em cobertura. O trabalho foi realizado na Unidade Experimental da UniEVANGÉLICA, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados com quatro tratamentos e seis repetições, a cultivar utilizada foi a LG 6036 PRO2. O inoculante utilizado foi o Biomax® Premium líquido. Os tratamentos realizados foram: T1: sem inoculação de A. brasilense + 100 kg ha-1 uréia em cobertura; T2: sem inoculação de A. brasilense + 200 kg ha-1 uréia em cobertura; T3: inoculação com A. brasilense + 100 kg ha-1 uréia em cobertura e T4: inoculação com A. brasilense + 200 kg ha-1 uréia em cobertura. Os tratamentos receberam adubação de base de 400 kg ha-1 da fórmula 05-25-15. Foram observadas variáveis morfológicas: altura de planta (AP) e diâmetro do colmo (DC). Para os componentes de produtividade foi avaliado: massa de mil grãos (M1000); número de grãos por fileira (NGF); número de fileiras por espiga (NFE); comprimento da espiga (CE), diâmetro da espiga (DE) e peso médio de espigas (PME). O programa estatístico utilizado foi o Sisvar, e os dados obtidos foram comparados através da análise de variância, utilizando o teste F; as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados o uso da bactéria associada com diferentes doses de N não apresentou diferença significativa em parâmetros morfológicos da planta. Nos componentes de produção, o tratamento com inoculação e 200 kg ha-1 de uréia em cobertura obteve os melhores resultados no PME, M1000 e produtividade. Vale ressaltar que, variáveis agronômicas, clima e estirpe da bactéria inoculada podem influenciar nos resultados obtidos. Logo, novas pesquisas devem ser realizadas nas variadas culturas de cereais, avaliando a influência da inoculação via semente desta bactéria.